Tribunal diz que paradas não têm itinerários dos coletivos
O relatório levou em conta o período entre junho a novembro de 2014…
Os auditores avaliaram que os sistemas usados pelo governo para gerir e fiscalizar o Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) são incompatíveis com a dimensão. Eles destacaram que o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) não possui um centro de controle operacional que possibilite a recepção e a gestão dos dados dos GPS embarcados nos ônibus. Além disso, atua com base nos dados de bilhetagem automática e de um sistema de cadastro de ordens de serviço — considerado impróprio pelo TCDF para a gestão do serviço.
O tribunal também classificou como “precárias” as informações que o governo presta ao usuário sobre os horários e os itinerários dos ônibus. “Nos pontos de embarque e desembarque, nenhuma das 197 paradas avaliadas possuía relação das linhas que as serviam, tampouco de seus horários e itinerários, além de existirem paradas habituais, nas quais sequer há placa de identificação”. Segundo os auditores, as informações que estão no site do DFTrans são “restritas e desatualizadas”.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Mobilidade informou que muitas recomendações já estão sendo adotadas desde janeiro. A pasta argumenta que no site do DFTrans “estão disponíveis há mais de dois anos, para consulta, todos os itinerários e horários atualizados das linhas do Sistema Básico (atendidas pelas empresas operadoras das bacias), com todos os detalhes mencionados na recomendação”. E que o governo já tem um plano para reforma e manutenção dos abrigos de ônibus.