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Jaqueline Silva e a valorização da literatura brasiliense na escola

Entre prosa e poesia, deputada estimula escritores brasilienses

Entre prosa e poesia, escritores brasilienses persistem na produção literária de boa  qualidade. Ainda que o mercado para iniciantes possa parecer pouco próspero, permanece a vontade de fazer circular a criação local e o cenário independente aparece como um caminho que abre cada vez mais suas portas a jovens escritores.

Buscando a prosperidade e estímulo à cultura local, a deputada distrital Jaqueline Silva (PTB) protocolou Projeto de Lei (PL) na Câmara Legislativa que prevê que as obras literárias dos escritores brasilienses sejam incluídas no currículo das escolas do DF. A medida, defendida por ela também prever o incentivo às produções.

Jaqueline Silva
Jaqueline incentiva a cultura local (gamayka maior evento de jovens do Gama)

Mais do que isso, o PL prevê o incentivo aos escritores da capital. O texto designa a escolha do conteúdo literário à Secretaria de Cultura, que criará uma comissão para tal finalidade.  A intenção é alterar o ensino em todos os níveis fundamental e médio.

Os alunos da rede de ensino distrital serão beneficiados por essa medida, tendo ao seu alcance literatura local e dando ênfase na cultura do DF. A distância não será mais um empecilho aqueles alunos que amam ler e escrever, poderão ter seus autores preferidos ao alcance; basta pegar alguns ônibus e pronto, sonho realizado.

Brasília é anfitriã da Bienal do Livro

O evento acontece de dois em dois anos e é conhecido pela pluralidade de idéias. A diretora geral da Bienal, Suzzy Souza, comentou no fim do ano passado que:

O Distrito Federal vive um momento muito especial no que se refere à produção literária e cultural de um modo geral.

Os incentivos liderados por Jaqueline Silva possibilitarão que o evento fique maior e que a produção local de livros e peças seja referência nacional e internacionalmente. Os movimentos culturais no coração do Brasil têm muito o que agradecer a digníssima deputada.

Alguns dos brasilienses que compareceram na bienal de 2018.

“Para incentivar a literatura, precisamos investir na produção contemporânea”,
Paulliny Gualberto
“É o modo como experimento um outro mundo, não necessariamente mais bonito, mas igualmente interessante”,
Rômulo Neves
“Brasília é habitada por pessoas de várias partes do Brasil, acredito que somos privilegiados por uma miscelânea de criatividade”,
Lisa Alves

Nosso querido Gama

O movimento cultural do Gama foi muito forte e intenso nas décadas de 1980 e 1990. Mas os problemas de manutenção de espaços, que afeta todo o DF, também atingiu a cidade da periferia. Com isso, o movimento arrefeceu, mas não se perdeu. Muitos criadores remanescentes dessa época continuam atuantes. O cineasta Tistá Filintro convocou 10 artistas de três segmentos (artes plásticas, teatro e teatro de bonecos) para contar as histórias de suas vidas e de suas obras no documentário Artes e artistas do meu bem querer. Veja matéria completa aqui.

Barca Nômade, montagem teatral resultante de uma compilação de textos sobre o amor, extraídos do livro O Jardineiro, do poeta, músico e filósofo hindu Rabindranaz Tagore (Nobel de Literatura 1913), chega ao Distrito Federal com apresentações em Planaltina, Gama e Plano Piloto. O espetáculo recebeu longos aplausos do público de Madri, em sua estreia no Teatro Tribueñe, no dezembro último. Veja matéria completa aqui.

Por Danrley Pereira – Da Redação do Gama Cidadão.

Contém informações, recortes e idéias de outras fontes:

  • Agência Brasília: informações sobre a bienal;
  • Jornal de Brasília: ideia semente;
  • Correio Brasiliense: primeiro parágrafo e imagens dos escritores.

 

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Danrley Pereira

Social Media, Jornalista DRT nº 0012449/DF e Engenheiro de Software em https://dwcorp.com.br.

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