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Pátria educadora só na propaganda

Principal proposta do segundo mandato da presidente petista Dilma Rousseff, o pátria educadora veio como bandeira para justificar quê esquerda valoriza educação.

Na época do lançamento desse projeto de governo a presidência alegou o seguinte:

“Ao bradarmos o Brasil, pátria educadora, estamos dizendo que a educação será prioridade das prioridades”.

Não bastasse tal afirmação ainda meio que admitiu que, durante os governos de esquerda, a educação não foi tão prioritária assim.

Pedaladas educacionais contribuíram para melhorar a imagem do governo naquele momento. Apenas isso e nada mais. A longo prazo Não sentimos nada de positivo na área de educação. Ao contrário disso tivemos cortes consideráveis e má gestão da pasta.

Essa bandeira do pátria educadora adotada pela presidente petista no seu segundo mandato, na verdade, se mostrou um verdadeiro retrocesso na educação.

Há quem diga que a crise econômica vigente na época, associada  a corrupção institucionalizada pelo PT enquanto esteve à frente do governo, seja o fator principal para o fracasso desse processo. Porém é válido lembrar que durante os governos de esquerda a educação nunca foi prioridade. Um provérbio que diz;

“o povo burro é mais fácil de ser controlado do que um povo esclarecido!”

Um dos pontos fortes desse fracasso foram os atalhos criados pelo PT para obterem resultados rápidos a fim de construir uma outra imagem da presidente Dilma. Uma imagem mais limpa ao contrário do que realmente ocorreu.

Utilizando-se de ações imediatas que não tiveram nenhum efeito a longo prazo, foi assim que eles conseguiram maquiar o processo logo no começo do segundo mandato Dilma. Não houveram políticas estruturantes que fossem pensadas para médio e longo prazo. Apenas se queriam mostrar serviço para mascarar a realidade por trás dos fatos.

É notório que para esquerda educação tem outra conotação que não é a do aprendizado e sim da doutrinação. Então como a educação tem sido sempre a base de tudo na vida do ser humano. O PT utilizou-se dessa pasta para fazer ações marqueteiras, e nada mais.

Para terem ciência e como foi executado o processo na prática, a fim de obtenção de resultados rápidos, foi colocado em prática no projeto do Mangabeira Unger. Este que foi, na época, ministro da secretaria de assuntos estratégicos.

No começo de 2016, por exemplo, um decreto de limitação de gastos divulgado pelo governo federal cortou R$ 4,27 bilhões previstos para o Ministério da Educação. Algo que para os seus defensores não foi nada de mais. A gestão incompetente de Dilma Rousseff também deixou à deriva programas importantes como o Ciência sem Fronteiras. Este, criado com o objetivo de promover a internacionalização do ensino superior, por meio do intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação. O projeto que tinha a meta de enviar 100 mil alunos para o exterior até 2018 foi descontinuado por falta de verbas, deixando de oferecer novas bolsas em 2016. Inclusive deixando os que já estavam fazendo o intercâmbio sem dinheiro e sem uma luz no fim do túnel nos países os quais escolheram estudar.

Também usado como propaganda na campanha eleitoral de Dilma à reeleição, em 2014, o Pronatec, programa que deveria aumentar a oferta de cursos de educação tecnológica e profissional, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino médio, foi outro que sofreu um corte absurdo. Novamente algo que, para seus defensores, foi normal.

Em 2015, o número de vagas oferecidas no Pronatec foi 57% inferior ao de 2014. Dilma prometeu ainda abrir, até 2018, 12 milhões de novas vagas no programa. O que nunca aconteceu, pois a petista mal chegou a metade do segundo mandato. Depois de tudo isso, o número caiu para menos da metade, sendo 5 milhões de vagas até 2019.

Atualmente, o Pronatec está paralisado por conta de mais uma ‘herança maldita’ deixada pela gestão petista: a falta de recursos para dar continuidade ao projeto. O que é bom reforçar, para seus seguidores, não teve nada demais. Para os petistas e seus asseclas não houve corte. É o mesmo caso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), destinado aos universitários de baixa renda que estudam em instituições privadas. O governo petista prejudicou milhares de alunos ao diminuir o volume de empréstimos, aumentar as taxas de juros e reduzir o prazo de carência para o pagamento do crédito estudantil.

Isso são só alguns exemplos que confirmam o fracasso da “Pátria Educadora” do PT. Agora com uma nova gestão e um novo projeto de País, escolhido pelo povo de bem trabalhador, pagador de impostos, a educação toma novos rumos. Estes que prometem de fato trazer qualidade no ensino, despolitizar escolas e universidades e proporcionar investimentos sérios sem excessos. Os novos rumos da Educação Brasileira é pauta para uma outra matéria. O certo é que o “Pátria Educadora” do PT foi um fracasso total. Não investiram em educação da mesma forma que venderam nas propagandas eleitoreiras e fizeram cortes consideráveis no pouco que já vinha sendo feito. A bem da verdade para governos de esquerda educação nunca será prioridade. O que eles fazem é transformar os templos do saber em postos doutrinários, formadores de militantes.

Agora a realidade é outra e o trabalho árduo da atual gestão é reverter o que de mal feito fizeram com a educação, reorganizar a casa e a finanças. Só aí veremos investimentos pesados em pesquisas, educação de qualidade e estruturas mais eficientes e modernas.

Por Lucas Lieggio
Da redação do Gama Cidadão

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Israel Carvalho

Israel Carvalho é jornalista nº. DRT 10370/DF e editor chefe do portal Gama Cidadão.

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