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Dia do Assistente Social: servidores fazem protesto com distanciamento

Trabalhadores fizeram manifestação contra posturas do GDF e o Executivo Federal na Praça dos Três Poderes nesta sexta-feira (15 de maio)

Foto: Carlos Frederico Coelho

Servidores da assistência social do Distrito Federal fizeram nesta sexta-feira (15 de maio) um protesto na Praça dos Três Poderes. Profissionais da categoria escolheram o Dia do Assistente Social para protestar por melhores condições de trabalho durante a pandemia de Covid-19 e pela contratação de novos profissionais. A manifestação foi realizada de acordo com recomendações de distanciamento social.

Organizado pelo Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), o ato levou à Praça dos Três Poderes mensagens de indignação com o governo do Distrito Federal e o Executivo Federal. Servidores empunharam cartazes com mensagens como “Assistentes sociais estão na trincheira de combate à Covid-19”, “Assistência social é uma política essencial” e “Não à subvalorização da assistência social”. O grupo de trabalhadores pediu também o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Uma das faixas erguidas trazia a frase “Quantas pessoas vão precisar morrer para o Congresso acordar e abrir o impeachment de Bolsonaro?”.

O protesto desta sexta teve como motivação a situação de calamidade enfrentada pelos servidores da categoria durante a pandemia. “Nosso clamor clamor é por justiça social e em defesa dos trabalhadores da assistência social, categoria deixada de lado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Nosso grito é em defesa do Serviço Único de Assistência Social (Suas) e do Serviço Único de Saúde (SUS)”, explica.

Situação insustentável

A assistência social pública do DF opera com apenas 10% do contingente de servidores necessários para atender à demanda que cresce a cada dia agravada pela crise econômica gerada pela Covid-19. O Sindsasc aponta que atualmente aproximadamente 500 dos 1000 servidores da categoria estão em atividade, porque estão afastados de suas funções por pertencerem ao grupo de risco da doença. “A pandemia elevou o estado de calamidade da assistência social no DF acabou retirando quase 50% dos servidores que compunham um quadro já defasado. Por essa razão, e também porque a categoria será muito pressionada após a pandemia, é urgente a contratação dos 1.314 concursados, conforme prevê a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”, analisa o presidente da entidade.

Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho
Foto: Carlos Frederico Coelho

Com informações da Agência Lambada Comunicação – 15/05/2020

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Israel Carvalho

Israel Carvalho é jornalista nº. DRT 10370/DF e editor chefe do portal Gama Cidadão.

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