Prêmio “Ler é legal”: iniciativa do MPDFT homenageia escritor do DF ou entorno
Objetivo é incentivar a produção literária local e estimular a formação de leitores. Premiado receberá certificado e terá sua obra exposta no MPDFT
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realiza a primeira edição do prêmio “Ler é Legal”. A iniciativa, que vai homenagear um escritor ou escritora que nasceu ou mora no DF ou no entorno, tem inscrições abertas até 22 de junho. Comunidade e escritores podem fazer indicação para a seleção do homenageado de 2021. O premiado receberá certificado e terá sua obra exposta no MPDFT.
A premiação visa incentivar e valorizar a produção literária local, criar um banco de escritores para divulgação de suas obras e estimular a formação de leitores. De acordo com a comissão do prêmio, “o projeto ‘Ler é legal’ cresceu e agora quer envolver ainda mais a comunidade, sugerindo que as pessoas indiquem escritores e possibilitando que essa produção local se torne mais conhecida”. O projeto foi criado em 2016 com o objetivo de estimular a prática da leitura dentro da instituição com a doação e a sugestão de livros e, também, por meio da aplicação da leitura como pena alternativa.
Inscrição
O cadastro poderá ser feito pelo escritor ou pela comunidade. Podem participar escritores nascidos ou residentes no Distrito Federal e no entorno. A residência no DF pode ser atual ou não. Escritores menores de 18 anos podem se inscrever mediante autorização de representante legal. Também podem ser indicados escritores falecidos.
Considera-se entorno do Distrito Federal os municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), prevista na Lei Complementar nº 94/1998. São eles: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, em Goiás, e Unaí e Buritis, em Minas Gerais. Clique aqui para ler os critérios de indicação ao prêmio.
A premiação ocorrerá em duas etapas: primeiro, será formado um banco literário permanente, composto por escritores do DF e do entorno, mediante cadastro dos escritores ou indicações da comunidade. Na segunda etapa, será realizada a homenagem ao escritor escolhido entre os presentes no banco literário. A comissão responsável pela escolha dos homenageados irá considerar a criatividade, a originalidade, a relevância do tema, a clareza e a objetividade textual da obra literária.
De acordo com a programação, em junho, a comissão vai indicar escritores; em setembro, os homenageados serão escolhidos; em outubro, os nomes serão divulgados; e, em novembro, será realizada a premiação. O resultado será divulgado na página do projeto “Ler é Legal” em 8 de outubro. Confira aqui o regulamento.
Em caso de dúvida, entre em contato com o MPDFT pelo telefone (61) 3343 6320, de segunda a sexta, das 12h às 19h, ou pelo e-mail [email protected].
Ler é legal
Desde 2016, o projeto incentiva o hábito da leitura e cria um espaço de diálogo, respeito e compreensão. A população que circula pelo edifício das promotorias de Justiça de Brasília II tem à disposição 500 livros para empréstimo sobre temas variados. Basta escolher um exemplar, que pode ser devolvido em qualquer promotoria de Justiça do DF. A iniciativa também dispõe de um espaço infantil para que mães e pais possam deixar seus filhos entre os livros enquanto são atendidos, em observância a protocolos internacionais que tratam do acolhimento de famílias.
Em 2017, o projeto conseguiu introduzir a leitura como instrumento judicial na aplicação de penas a autores de infrações penais. A iniciativa foi vencedora do Prêmio IPL – Retratos da Leitura, na categoria Bibliotecas. “O ato de ler forma cidadãos conscientes e que não toleram injustiças, como a corrupção ou a violência. Esperamos abrir uma porta para que as pessoas se sintam incentivadas a ler mais, ou mesmo iniciar esse hábito, diante de tantas distrações atuais”, afirma um dos idealizadores do projeto, o promotor de Justiça Fausto Rodrigues.
*Com informações do MPDFT – 26/05/2021